Como considera o especialista Alex Nabuco dos Santos, as incorporadoras que conectam dados, sustentabilidade e experiência do morador criam vantagens cumulativas em custo, velocidade e percepção de valor. As tendências que devem dominar o setor até 2030 já redesenham o mercado imobiliário no Brasil e exigem decisões pragmáticas hoje. Se você quer competir com margem e previsibilidade, avance na leitura para mapear o que priorizar na sua estratégia e implemente um roadmap de ações agora mesmo.
Tendências no mercado imobiliário até 2030: O que muda na prática?
O ciclo de desenvolvimento torna-se mais curto e orientado por evidências. Times de produto, engenharia e vendas passam a trabalhar de forma integrada, usando métricas compartilhadas de absorção, preço por metro quadrado, CAC e LTV para calibrar portfólio e ritmos de lançamento. Além disso, a personalização em escala deixa de ser diferencial e vira requisito, com plantas flexíveis, acabamentos modulares e jornadas omnichannel que reduzem atritos desde a prospecção até a entrega.
Digitalização e IA no canteiro e no comercial: Eficiência que vira margem
Para o empresário Alex Nabuco dos Santos, a aplicação de IA generativa e analítica avançada acelera decisões de land banking, antecipa gargalos de obra e melhora a precisão de vendas. Em linha com esse movimento, modelos preditivos de demanda cruzam renda, mobilidade e dados cadastrais para estimar velocidade de absorção por tipologia, enquanto copilotos de projeto sugerem otimizações de layout, compatibilização de disciplinas e bibliotecas BIM mais enxutas.
Sustentabilidade e moradia flexível: Preferência do usuário encontra viabilidade
Empreendimentos com soluções de baixo consumo hídrico, geração fotovoltaica e materiais de menor carbono incorporado passam a competir melhor em preço total de propriedade. Em consonância com essa tendência, certificações deixam de ser apenas selo e tornam-se linguagem de transparência com investidores e compradores, impactando valuation e ticket médio.

A busca por moradia flexível irá crescer: unidades com ambientes reversíveis, espaços de trabalho compartilhados, lockers inteligentes e clubes de serviços por assinatura. Em consonância com o especialista Alex Nabuco dos Santos, a combinação de eficiência energética e versatilidade de uso aumenta a taxa de ocupação, melhora a experiência e reduz churn no multifamily.
Integração entre mobilidade, tecnologia e habitação: o bairro como produto
Consoante a visão contemporânea de cidades, empreendimentos vencedores se conectam a modais diversos e a corredores de serviço digital. Em sintonia com essa lógica, projetos de uso misto próximos a estações, ciclovias e eixos de ônibus oferecem conveniência e reduzem a dependência do automóvel, enquanto infraestrutura de conectividade robusta viabiliza soluções de controle de acesso, medição remota e manutenção preditiva.
Conforme o empresário Alex Nabuco dos Santos destaca em análises setoriais, a plataformização do condomínio (com marketplaces locais, gestão de áreas comuns via app e parcerias com saúde, educação e delivery) expande receita acessória e eleva o NPS. Portanto, a proposta de valor deixa de ser apenas a unidade e passa a ser a vida em torno dela.
O novo papel das metrópoles na economia digital: Talento, serviços e proximidade
Sob a ótica do trabalho híbrido, metrópoles se reposicionam como hubs de inovação, educação e cultura. Em conformidade com esse papel, bairros com mix equilibrado de moradia, serviços, áreas verdes e cultura tornam-se ímãs para talentos. Tal como indica a experiência internacional, a vitalidade de rua, a segurança cotidiana e o acesso a serviços em 15 minutos influenciam decisões de moradia tanto quanto o preço.
Nesse contexto, produtos compactos bem planejados, com amenidades funcionais e custos condominiais previsíveis, aumentam a liquidez. Como pontua o empresário Alex Nabuco dos Santos, a combinação de centralidade, mobilidade ativa e serviços digitais amplia o valor percebido e acelera a absorção.
Como preparar sua incorporadora até 2030?
Para acelerar resultados, recomenda-se um plano em três frentes:
- Primeiro, dados: consolidar um “data layer” único para land banking, projetos e comercial, com governança e indicadores padronizados;
- Segundo, produto: adotar diretrizes de sustentabilidade mensuráveis, modularidade de plantas e preparo para conectividade integral;
- Terceiro, cliente: redesenhar a jornada com conteúdo útil, atendimento assistido por IA e pós-venda preditivo, garantindo fidelização e recomendações orgânicas.
Disciplinar o portfólio com rituais de revisão trimestral, testes A/B de tipologias e metas claras por sprint de obra, transformar estratégia em execução palpável. Em última análise, a consistência desses rituais faz mais diferença que qualquer aposta isolada.
Autor: Vasily Egorov
